sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tudo conectado

E a distância sumiu.....pela internet






Pela Internet
Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleja ...(2x)
Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé
Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão
Eu quero entrar na rede para contatar
Os lares do Nepal,os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar...

Parabolica

E as distâncias foram diminuindo....noticias na parabólica







 

Parabolicamará

Gilberto Gil

Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará
Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Antes longe era distante
Perto só quando dava
Quando muito ali defronte
E o horizonte acabava
Hoje lá trás dos montes
dendê em casa camará
Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
Pela onda luminosa
Leva o tempo de um raio
Tempo que levava Rosa
Pra aprumar o balaio
Quando sentia
Que o balaio ía escorregar
Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Esse tempo nunca passa
Não é de ontem nem de hoje
Mora no som da cabaça
Nem tá preso nem foge
No instante que tange o berimbau
Meu camará
Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
De avião o tempo de uma saudade
Esse tempo não tem rédea
Vem nas asas do vento
O momento da tragédia
Chico Ferreira e Bento
Só souberam na hora do destino
Apresentar
Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará

Diversidade?

 

 

Uma matéria no correio online com o titulo OPÇÃO DA CLASSE MÉDIA Filhos em escola pública em busca de diversidade me chamou a atenção, lendo fiquei a pensar, eles resolveram colocar os filhos na escola pública para provar que a mesma é boa, que funciona.

Pois bem, matricularam

Mas antes reformaram a escola, firmaram parceria com a UNEB – Universidade Estadual da Bahia, para capacitação pedagógica dos professores, conseguiram projeto de paisagismo pra escola, pagam ajuda de custo para os professores etc.

A questão é, diversidade só continua tendo com os alunos filhos dos caseiros que continuam os mesmos, mas a escola depois de toda reorganizada não passa pelos mesmos problemas de antes,os desafios, foi preparada para receber os filhos da classe média.

Lógico que tudo isso foi importante, afinal todos os outros alunos ganharam a melhoria, mas não acho que essa seja a forma de melhorar o ensino público.

Tv no ambiente escolar


A televisão no ambiente escolar, salvo projetos diferenciados de educadores e nem sempre propostas efetivas da escola, como um todo, é usada mais como recreação, substituição ou complemento de atividades diante das adversidades climáticas etc.
Ás vezes isso ocorre por desconhecimento de possibilidades e/ou de filmes e vídeos que tenham uma boa proposta pedagógica.
A escola é reflexo da sociedade e não o contrário, já a televisão é um espelho distorcido do real, pois muito pouco retrata em seus "realities shows" a realidade da educação, seu lado positivo, apenas amplia a questão da violência escolar, que é algo que existe além do muro das escolas.
As TVs abertas, hoje em dia, ao invés de divulgar notícias, criam as suas próprias, têm seus próprios atores, músicos e prêmios. De aberto mesmo, só o sinal da programação. E as possibilidades de interação estão por demais vinculadas aos índices de audiência e/ou da polêmica que possa gerar uma maior audiência, num ciclo vicioso demais.
Deveria ter  um reality show chamado "A Escola", para aqueles que acham que o ambiente escolar é povoado apenas pelo que os telejornais noticiam, para que os espectadores saibam que existe  projetos educacionais relevantes que jamais chegam ao grande público, pois não flertam com a polêmica nem dão audiência, dentro desta lógica perversa que se inseriu na grande mídia. E que existem educadores que fazem a diferença.
Eu espero ser uma a fazer a diferença,  ter força para mudar o que esta posto e não cair no circulo vicioso existente.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EaD






Tele-educação, Educação a Distância ou Ensino a Distância (EaD) é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, assim como também permite que o aluno estude autonomamente e em horários distintos. Essa modalidade de ensino esta se expandindo graças ao avanço das tecnologias.
A interligação (conexão) didática entre professor e aluno ocorre por meio da internet  em especial com as hipermídias, mas também podem ser utilizados outros recursos de comunicação, tais como  carta, rádio, televisão, vídeo, CD-ROM, telefone, fax, celular, ipod, notebook etc.
A EaD enfatiza o papel do aluno, que gerencia seu próprio aprendizado, deste modo desenvolvendo sua autonomia, exigindo do aluno disciplina, comprometimento e dedicação e que esse estabeleça seu horario de estudo e dediqu-se, pois embora pareça facil, esta nova metodologia exige uma auto disciplina e detrminação muito grande. 

 Desta forma, a Ead, deve se dirigir a um sujeito ativo, questionador, que tenha sua própria visão de mundo, que faça suas próprias interpretações, que tenha atitudes, e é claro, que seja autônomo e descubra seus próprios caminhos de aprendizagem através da hipertextualidade e interatividade.

O livro impresso vai acabar?

Será que isso é possível, acabar os livros impressos?

Eu particurlamente acho que não, principalmente depois de assistir ao  vídeo da Tv Escola da série: Kika e a série “De onde vem...?” 

Apesar das novas tecnologias,  os livros impressos ainda tem o seu “charme”, a questão do toque, do folhear.

 Uma estante de livro ainda chama a atenção do leitor. Uma pessoa acostumada a ler, sente alegria ao entrar numa biblioteca, numa livraria. Eu mesma perco a noção do tempo no meio de tantos títulos, pena que os livros são caros e a grana é curta.
O bom do impresso é que podemos leva-lo a qualquer lugar e também lê-lo em qualquer lugar ( principalmente quem anda de ônibus como eu).
Os mais aficcionados pelas novas tecnologias vão me dizer, mas tem o peso, a comodidade  pra carregar. Mas tá, se eu vou ler um livro de cada vez pra que carregar tantos??  Não pensem que sou careta, retrógada, contra a inovação, pois também baixo livro pra ler na tela do computador.
Apenas acho que não devemos pensar que quando a novidade, o moderno chega, o restante fica para trás, ultrapassado, mas que tudo tem o seu lugar dentro da cadeia evolutiva.

Educaçao e o mar






“ Ah! Eu vim de ilha de Maré
Minha senhora
Pra fazer samba
Na lavagem do Bonfim
Saltei na rampa do mercado
e segui na direção
Cortejo armado na
Igreja Conceição
Aí de carroça andei cumade
Aí de carroça andei cumpade
Ah! Quando eu cheguei lá no Bonfim
Minha senhora
E da carroça enfeitada eu saltei
Com água, flores e perfumes
A escada da colina eu lavei
Aí foi que eu sambei cumade
Aí foi que eu sambei cumpade”
Autor: Walmir lima
Pois é, quando ouvia essa música pensava na ilha como  um roteiro para um bom passeio, um bom divertimento, sim essa era a minha visão sobre a ilha, e realmente a visitava para passear, sem pensar em mais nada, até que um trabalho para uma disciplina da faculdade, me fez  ver a Ilha de um outro angulo: Ilha de Maré bairro de Salvador.
Ops me parecia outra cidade
Mas interessante, os moradores falam de Salvador  como se não fizessem parte dela, apesar de dependerem da mesma  quase que totalmente. A maioria vive da pesca, trazendo do mar o seu sustento, do mar também dependem para ir e vir a Salvador (leiam outros bairros) comprar mantimentos, moveis, eletros, roupas e educação.
Sim educação, pois as duas únicas escola da ilha só oferecem  da Educação Infantil ao Ensino Fundamental I, para continuar seus estudos as crianças e adolescentes  enfrentam as ondas até ao Colégio Estadual Marcilio Dias em São Tomé de Paripe, em um barco escolar mantido pela Prefeitura Municipal de Salvador.
Essa condução grátis para os estudantes só entrou em vigor a mais ou menos oito anos atrás, antes os estudantes pagavam meia passagem e poucos vinham continuar os estudos por conta disso pois muitos pais não tinham condição de pagar. Situação pior, era ainda antes quando tinham que pagar a passagem no valor normal, resultado a população mais velha só estudou ate a antiga 4 série do primeiro grau.
A ida a escola também depende da metereologia, pois na época das chuvas os barcos não saem e para acompanhar o calendário escolar os professores passam trabalhos para serem feito durantes esses meses. A escola sabe desse diferencial, mas não faz nada diferente para acolher esses alunos, tratando-os de maneira igual.
Então vemos que a escola não esta preparada para tratar o diferente, o fora do padrão, pois é “engessada” nas suas regras.
Fica então um questionamento, recebemos alunos de várias localidades, com culturas diferentes, será que temos que trata-las como iguais, como se isso não fizesse nenhuma diferença?